É o que mostra um estudo realizado pela empresa internacional de segurança ESET. De acordo com o levantamento, o verme Win32/Conficker se destacou so mês de junho com 11,08% do total de detecções.
Em segundo lugar ficou o INF/Autorun, com 8,33%. Esse malware é capaz de se executar automaticamente quando qualquer mídia externa, como CD e DVD, ou dispositivo USB é lido pelo computador.
O Win32/PSW.OnlineGames alcançou o terceiro lugar com 8,24%, e o Win32/Agent ficou em quarto lugar com 2,55%. Já o INF/Conficker, variedade de ameaça que se propaga junto com o worm Conficker e utiliza o arquivo autorun.inf para comprometer a máquina, obteve a quinta posição com 2,10% do total de detecções.
Para Breno Pilar, CEO da Protagon, representante brasileira da ESET, a grande dificuldade em relação à segurança é conscientizar o usuário. “As pessoas não entendem que você pode por em risco os dados se, por exemplo, acessar o e-mail da empresa de fora do escritório por um conexão não segura”, diz. “Todos querem a facilidade de um iPhone ou Blackberry, mas a rede que você utiliza passa por vários locais, e aí? Seu e-mail está usando criptografia para proteger sua senha?”, exemplifica Pilar.
Para o público entre 25 e 50 anos, o excesso de confiança no uso das máquinas é o que mais pode trazer problemas. “Muitas vezes eles não atualizam o sistema operacional e, na hora de escolher um anti vírus, acabam optando por indicações de amigos e não soluções específicas para seus casos”, diz. Pilar também alerta para as grande obviedades de segurança em e-mails e redes sociais: jamais baixar arquivos em anexo ou clicar em links enviados. “É óbvio, mas se não funcionasse com alguém, eles nem seriam mais enviados, não é mesmo?”.
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