sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Modding: a personalização de computadores


Trabalho se dá tanto na parte externa quanto na configuração do equipamento

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PC Forum

CasemodBR

PC Project

Talvez você já tenha visto por aí alguns daqueles computadores coloridos, temáticos, com coolers de água e iluminação de led. Essas modificações nas máquinas, tanto na parte externa quanto nas configurações internas, são chamadas de case modding.

E o modding não se restringe a PCs bonitos e exuberantes. As alterações também tem como finalidade aproveitar ao máximo as capacidades de cada máquina e desenvolver configurações particulares para os usuários. Até mesmo as grandes fabricantes já estão pensando nisso. Um exemplo são os netbooks, feitos para as pessoas que precisam de acesso a internet, recursos básicos e fácil mobilidade. Ou esse outro computador, que tem como principal objetivo ser um media center doméstico. Para não poluir o visual da sala de ninguém, o aparelho tem formato diferenciado e capas para os mais variados gostos. Ou seja, o case modding começa a deixar de ser apenas um hobby para os fãs de informática e começa a ganhar ares de novo campo profissional. Lair embarcou nessa. Ele é designer e, em 2009, abriu uma oficina para projetar computadores direcionados para campos profissionais segmentados.

É aqui, nessa pequena e improvisada oficina, que Lair cria suas máquinas personalizadas. A equipe desenvolve protótipos de computadores para serem fabricados em série. Os trabalhos são focados, principalmente, em campos profissionais diferenciados. Assim, arquitetos, dentistas ou engenheiros podem ter uma máquina que atenda às suas necessidades específicas. Um designer, por exemplo, pode depender o tempo todo de um tablet, enquanto um editor de vídeo precisa de uma placa gráfica potente.

“Uma coisa é você quebrar o galho, colocar uma fitinha de durex, durepoxi e tal, pra aquilo ficar bonitinho. E outra coisa é você fazer algo que é realmente compatível com o maquinário de produção, que é compatível de se produzir em série. Sem problemas e com um custo agregado bem menor.” Lair Antônio Moreira - Designer

Depois de analisar as funções a serem exercidas pela máquina, o projeto ganha os primeiros traços no papel. Em seguida, os esboços vão para o computador. Terminada a fase de projeto, a equipe bota a mão na massa e começa a confeccionar o computador. A oficina é responsável apenas pelo projeto e pela produção do protótipo. Depois disso, o PC vai para a fábrica para iniciar a produção em série. Ao todo, são mais de 18 profissionais vinculados aos trabalhos na oficina, cada um exercendo sua especialidade,que pode ser design ou até mesmo hardware.

“Às vezes, a gente divide o trampo. Quase todo mundo faz a mesma coisa. Mas quando chega alguma coisa mais complicada tem a certa pessoa para fazer.” Marcos Baraúna - Técnico em informática

O case modding pode criar computadores com grande desempenho e preço inferior a muitos encontrados no mercado. Durante a Campus Party de 2009, Lair exibiu uma de suas criações, o projeto Wolf Clean, e acabou premiado entre as máquinas de melhor desempenho. Para você ter uma ideia, o computador conseguiu bater o rendimento e a refrigeração de computadores Mac. 3 mil reais foi quanto custou a máquina. Já um Apple com especificações semelhantes é encontrado no mercado por 7 mil reais.

Se você curtiu essa tendência de criar micros super personalizados, acesse olhardigital.com.br e confira as dicas de fóruns de discussão e sites para você se aprofundar nos conhecimentos de modding.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

XFX Radeon HD 5670

Seguindo a estratégia de lançamento TOP-DOWN, isto é, partindo dos modelos TOPs para os mais baratos e menos potentes, a AMD, através da ATi, lançou no final de janeiro as Radeons HD da série 5600. São placas baseadas no core “Redwood”, voltadas para o segmento intermediário de baixo custo (ou simplesmente baixo custo, se assim preferirem).

A VGA desta review foi uma Radeon HD 5670, cedida pela fabricante XFX, empresa global pertencente ao grupo PINE Technologies. Com presença no Brasil, é reconhecida pelo desenvolvimento de produtos de altíssima qualidade, operando sua própria linha de produção e mantendo uma equipe de Pesquisa & Desenvolvimento, onde trabalham alguns dos maiores talentos da indústria.

As Radeons da série 5600 têm como objetivo maior disseminar a família Evergreen perante o mercado, ao trazer uma VGA de classe DirectX 11 a um preço que varia entre US$99-119. Dessa forma, a linha Redwood tem tudo para ser um sucesso em países emergentes, como é o caso do Brasil.

Apesar de ser uma placa “popular”, a Radeon 5670 mantém a mesma “lista” de atrativos de suas irmãs maiores (5700/5800), como é o caso do já mencionado suporte à nova API gráfica da Microsoft, o DirectX 11. A tecnologia promete trazer grandes vantagens ao mundo dos jogos eletrônicos, tais como: DirectCompute, multi-threading, Tessellation via hardware, além, é claro, das novas extensões 5.0 do Pixel Shader.


Modelo de referência da ATi

Completando os destaques, a Radeon 5670 conta ainda com Eyefinity, tecnologia que permite ao usuário utilizar até 3 LCDs de 30 polegadas (vale ressaltar que a Cypress pode conectar até 6 monitores), ampliando, assim, a área do desktop ao criar uma imensa tela widescreen.

Apesar de “reinar” absoluta em seu segmento, uma vez que o mercado ainda aguarda pela chegada das primeiras VGAs DX11/40nm da NVIDIA, a Radeon HD 5670 tem tudo para sofrer de um “canibalismo” por parte de sua “irmã mais velha”, a Radeon HD 4770, que pode ser encontrada por algo em torno de US$129.

Por fim, a placa possui um sistema de refrigeração simples mas eficiente, bem condizente com o seu segmento, suficiente para refrigerar os 61W máximo de TDP. Em termos de temperatura, a Radeon 5670 oscila entre 36ºC quando ociosa, chegando a 70ºC sob stress.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

NEC trabalhando em “super” USB de 16Gbps!

Definitivamente o ditado popular que diz que “um é pouco, dois é bom e três é demais” definitivamente não se aplica ao mundo da tecnologia.

Embora o padrão USB 3.0 tenha largura máxima de banda de 4.8Gbps, permitindo assim transferência de dados na ordem de 600 MB/s, a NEC achou “pouco” e está atualmente trabalhando em cima da tecnologia com o intuito de aprimorá-la ainda mais.

De acordo com a companhia, a idéia é mais que triplicar o atual limite do USB 3.0, chegando a impressionante taxa de 16 Gbps (algo em torno de 2GB/s!).

A NEC enviou um comunicado onde afirmou ter realizado com sucesso uma transferência de dados nesse patamar, graças a uma melhoria na tecnologia que reduziu significativamente a interferência do sinal.

Em transferências com elevadas taxa de dados, os sinais tornam-se distorcidos, especialmente em cabos longos. Os chips de interface de bus utilizam a “equalização adaptativa” para corrigir a distorção, e eles fazem isso através da divisão do sinal em dois, sendo uma para o retorno do sinal de entrada. O obstáculo: quanto maior a freqüência, mais rápido o chip tem de realizar a operação de retorno para obter êxito na redução da distorção.

A NEC informou ter contornado o problema adicionando um atraso vinculado à taxa de dados para o retorno do sinal de entrada.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Apple tem lucro estratosférico com iPad

Não é a toa que Steve Jobs é chamado por muitos de Midas, personagem da mitologia grega que ficou conhecido por transformar em ouro tudo o que tocava. O guru da Apple parece ter descoberto uma nova “mina de ouro” com o recém lançado iPad.

De acordo com Brian Marshall, analista de Mercado da firma de consultoria e análises BroadPoint AmTech, a Apple está obtendo um lucro astronômico com a venda de cada iPad.

A versão mais simples do aparelho, com 16GB e WiFi, tem custo de fabricação de US$290,50 (já incluído os custos de serviços), enquanto que seu preço para o consumidor é de US$499, resultando assim em um lucro de pouco mais de US$200.

Já a versão intermediária, com 16GB e 3G é comercializado por US$629, embora seu custo seja de US$306. Ou seja: lucro de mais de US$320.

Por fim, o modelo TOP, com 32GB de memória e conexão 3G tem custo de fabricação de US$322, muito embora o consumidor tenha que arcar com US$729 se quiser levar o aparelho para casa. Neste caso, o lucro é de impressionantes US$407, ou 55,1%!

De acordo com Marshall, o mercado projeta cerca de 7 milhões de unidades vendidas apenas em 2010, o que daria à Apple, um lucro por volta de US$1,5 bilhão.

Google irá oferecer banda larga de 16 gbps

O Google está ampliando suas operações para mais um ramo de negócios. Dessa vez a empresa - que há muito não merece mais ser chamada simplesmente de "site de buscas" - irá oferecer infra-estrutura de Internet em banda larga.

O serviço funcionará nos Estados Unidos, onde o Google planeja instalar uma rede de fibra óptica, oferecendo velocidades de até 16 gigabit por segundo. A estimativa de clientes é de 500 mil.

O Google não pretende agir diretamente como provedor, mas sim oferecer a estrutura que será montada a provedores que trabalhem diretamente com o público internauta.

Segundo um porta-voz da empresa, o objetivo é oferecer conexões até 100 vezes mais rápidas que a da maioria dos provedores atuais, a preços competitivos.

E para isso, o Google provavelmente irá contar com o apoio do governo norte-americano, já que uma das promessas do presidente Obama é a de investir US$ 7.2 bilhões em infra-estrutura de banda larga.